



Em suas últimas sessões, o Cineclube Müller-Granzotto tem exibido filmes que apresentam meninas (geralmente francesas) como narradoras, porta-vozes de um grupo social. Acabamos por ver o mundo pela ótica das sagazes protagonistas. Paloma e Anna, entre outras, proporcionaram-nos grandes discussões sobre família, sociedade e o lugar da criança/adolescente. Na próxima sessão, dia 27/07, conheceremos Stella (seu nome também é o título do filme).
E os meninos? Também grandes testemunhas de acontecimentos sociais, íntimos, transformadores.
Em um primeiro momento, vieram à pauta incríveis garotos-personagens, frutos do cinema sul-americano da última década.
Fica a dica para que você conheça "os garotos narradores sul-americanos", que falam sobre suas relações, seus desejos, seus medos, suas fantasias, tendo como pano de fundo ditaduras militares, grandes conflitos familiares, a solidão... Conseguindo criar explicações para "absurdos que não se explicam nunca":
Harry, do filme argentino Kamchatka (2002), de Marcelo Piñeyro, com a participação de Ricardo Darín (ator de 9 entre 10 filmes argentinos da atualidade);
Valentín, protagonista do filme argentino (2002) que tem seu nome, de Alejandro Agresti;
Gonzalo e Pedro, protagonistas de Machuca (2004), filme chileno (co-produção), de Andrés Wood;
Mauro, o mineirinho de O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), filme brasileiro dirigido por Cao Hamburger.
"Kamchatka é o lugar onde se resiste."
E dia 27/07, às 20h, venha (re)encontrar Stella.
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